terça-feira, 30 de dezembro de 2014

2014 ANO BOM OU ANO MAU?

Esta geralmente é uma época de balanços e tenho andado a pensar um pouco nisto.

É claro que neste tipo de análises mais facilmente a nossa mente vai para o que de negativo aconteceu, então por isto vou começar com o que foi bom.

A nível pessoal concretizei um sonho e superei todos os meus limites naquela que foi uma das maiores aventuras da minha vida: ir de romeiro. Foi uma experiência a todos os níveis muito importante para aguentar 2014. Na minha entrada em Santa Clara no último dia tinha renovado tudo o que precisava de ser renovado e fortalecido tudo o que tinha que ser fortalecido.

Durante este ano vi a minha filha superar uma barreira tremenda e o meu filho escolher ingressar no desporto que pratiquei de forma amadora, mas entrega profissional, e ter uma atitude magnifica no seu primeiro torneio.

Vi os meus pequeninos fazerem as suas comunhões, todos pimpões.

Senti o apoio e carinho de pessoas que me são próximas e que sem elas não sei o que poderia estar aqui hoje a escrever.

Refiz amizades antigas, reforcei existentes e criei novos laços.

Fui desafiado profissionalmente para coisas que nem imaginava, até em países onde não se fala português, obrigando-me a aprender nova língua.

Estabeleci contatos profissionais que me enriqueceram tanto como profissional e como pessoa, criando, quem sabe, oportunidades únicas para o futuro.

Senti uma alegria e orgulho enorme ao sentir que consegui tocar em pessoas durante as sessões de formação que fui desafiado a ministrar, e que ainda hoje se lembram e mim.

Fui a um festival onde se atirava pó colorido uns aos outros, participei com orgulho em eventos que me encheram o coração de alegria como jogar com o Pauleta e outras pessoas que via quando estava na Domingos Rebelo e com os quais não era autorizado a jogar, apresentei o Helfimed numa conferência, confraternizei, convivi e aprendi com empresários e empreendedores que um dia gostaria de lhes chegar aos calcanhares, como o Paulo Veiga e o Miguel Gonçalves, aprendi com sonhadores que concretizam os seus sonhos como o André Leonardes e consegui que confiassem em nós e nos permitissem contatar com outros mundos e realidades, como quando estivemos com a Tiffany Knigth.

Ajudar outros a acreditar nas suas capacidades e a concretizarem os seus sonhos, partilhando o momento em que se concretizaram.

Desenvolvi a minha veia de carpinteiro fazendo uma mesa e uma estufa em paletes.

Não sei se foi pouco ou muito, mas foi o que de bom me aconteceu.

Agora o que me aconteceu de mau...

... ficou morto e enterrado em 2014.


Venha 2015!!!

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