quarta-feira, 13 de julho de 2011

TOXICODEPENDÊNCIA: SERÁ MESMO SÓ UMA QUESTÃO DE PORTUGUÊS?

Num deste dias li uma notícia em que um alto responsável pelo combate às drogas em Portugal arruinava um dos argumentos que sei que são utilizados para quebrar com as desculpas dos toxicodependentes que não querem assumir ter um problema, ter reincidido ou que querem fingir que dominam o problema.

Geralmente eles alegam que só consumiram e não estão dependentes, que dominam e saem a qualquer momento,  a que os técnicos tentam fazer-lhes ver que isto é treta e que o que custa é começar.

Ora o tal responsável dizia à boca cheia que o nº de toxidopendentes tem vindo a estabilizar, embora o consumo esteja a aumentar.

Das duas uma ou os toxicodependentes têm aumentado as suas doses de consumo ou quem tem razão são os doentes quando alegam que são consumidores e não toxicodependentes, embora não conseguindo passar um dia sem consumir…

O problema é que o caso das drogas, não é propriamente como tomar uma cervejinha. A linha que separa o controlo do descontrolo é muito ténua e facilmente ultrapassável.

E geralmente o que os toxicodependentes mais querem é poder agarrar-se a desculpas e então se forem supostamente de pessoas credíveis…

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