Perante perguntas destas
- “Pai, vais levar uma flor à avó?”
- “Vou sim, filha”
- “Mas se ela está morta, não vai conseguir ver, porque é que vais levar?”.
ou destas
- “Pai, agora já podemos ir dormir para casa da avó, não é? Já podemos ir este fim de semana?”
- “Tem calma, filho”
temos que ir buscar todas as forças para não dar respostas que nos levem a perguntas ainda piores!!!
1 comentário:
permite-me a invasão para te contar então a conversa no dia em que faleceu a avó Branca, antes da qual eu estava reticente não fosse o miúdo perguntar algo a que eu não conseguisse responder:
Bruno: "a avó Branca já morreu no hospital"
eu: "foi!? então!?"
Bruno: "foi. o coração dela não aguentou mais. hoje vamos dormir a casa dos meus avós porque amanhã é o enterro"
colega do lado: "pois, ela vai para debaixo da terra e os bichos vão «la» comer".
Eu para a laurinha: "é triste mas é verdade"
resumo da história, eu ali sem saber o rumo que a conversa ia levar e se ia surgir alguma dúvida, e eles resolvem logo tudo com a maior das naturalidades!!
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