Estou sentado numa esplanada a saborear a vista, o calor, a sombra e o chilrear dos pássaros.
Em minha opinião a usufruir do melhor que este estabelecimento tem para me oferecer, uma vez que o serviço é bruto e desagradável e a comida até não é nada do outro mundo.
Aliás, esta foi a única razão pela qual regressei após uma primeira experiência menos interessante.
Não paro de pensar que este é um caso paradigmático da pouca preparação que temos para o turismo na nossa Região.
Este caso, dá mais valor ao controlo do que à própria atividade, o que em minha opinião é mau e contraproducente.
Na prática para não terem o perigo da pessoa que está na esplanada no outro lado da rua fugir sem pagar, exigem que a pessoa faça o pré-pagamento, o que não é uma má política. Má política é exigirem que a pessoa escolha tudo o que pretende consumir no início da refeição e nunca mais perguntarem se a pessoa deseja mais alguma coisa, mesmo que tenha feito o pré-pagamento.
O empregado está à minha volta a levantar pratos e limpar mesas e a única coisa que eu ouvi ele a dizer a um outro cliente foi: "tem que ir lá dentro pedir e pagar e depois eu trago".
Isto não é controlo. Isto é perder dinheiro.
Digo perder dinheiro, porque por exemplo apetecia-me consumir mais alguma coisa, mas sinto-me convidado a ir embora, tal a falta de interesse em que eu gaste dinheiro, para além dos 3,8€ iniciais.
No entanto, acredito que eles não tenham nenhum calote.
No entanto, acredito que no interior do café o empregado tenha o cuidado de perguntar aos clientes se pretendem mais alguma coisa, uma vez que só pagam no fim.
No entanto, tenho a certeza que por uma questão de controlo prejudicam o que têm de melhor, a esplanada, em benefício de ofereceram o melhor serviço a quem está no pior local que é o interior do estabelecimento.
Estamos preparados para o turismo?
Não.
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