Não houve uma audição parlamentar que tenha dado nada de jeito ou até sido conclusiva.
Todas serviram de arremesso político entre partidos.
Para que servem se não para dar a todos nós uma visão cada vez pior de toda a política.
Veja-se este exemplo:
Indicada pelo PSD para integrar o conselho regulador da ERC, Raquel Alexandra disse que foi "vítima de chantagens e de ameaças".
"Foi extremamente grave. Não imagina o ponto a que as coisas chegaram", acrescentou.
Quando a deputada do PS Inês Medeiros pediu mais esclarecimentos sobre as “ameaças e chantagens”, o presidente da ERC, Carlos Magno, chamou a si a palavra, dizendo que respondia “a isso”.
No entanto, Carlos Magno não explicou a que “ameaças e chantagens” a ex-jornalista se referia.
À saída do parlamento, Carlos Magno e Raquel Alexandra escusaram-se a prestar esclarecimentos aos jornalistas.
Cenas como esta são seguidas e só servem para lançar desconfianças que nunca são esclarecidas, porque nunca ninguém é chamado a explicar e provar o que disse.
Chega-se ali. Manda-se uns bitaites para o ar. E depois sai-se sem prestar esclarecimentos.
Palhaçada.
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