sexta-feira, 11 de novembro de 2011

AUSTERIDADE LEVA À MISÉRIA

Ler as previsões económicas da Comissão Europeia do Outono, aqui, que basicamente apontam para:

Em 2012, deverá assistir-se a uma estagnação do crescimento da UE e, em 2013, a um ligeiro crescimento. Prevê-se que as taxas de desemprego se mantenham tão elevadas como as actuais.

E depois ler isto:

Portugal está em vias de falhar a meta do défice público em 2013, avisou ontem a Comissão Europeia. Para que tal não aconteça, Bruxelas exige mais sacrifícios: 3500 milhões de euros em medidas de austeridade novas nesse ano. Pelo menos um terço terá de vir dos impostos para não quebrar a regra-mestra da consolidação orçamental. Os restantes dois terços devem vir de cortes na despesa, que terão assim de ser mais fundos do que o previsto.

Mostra que todos estes srs estão a dormir ou estão ao serviço de algo mais poderoso do que todos nós e o osenso comum.

O que a Europa precisa não é de austeridade, mas sim de trabalho. Não precisa de esperar que os outros melhorem, precisa é de criar condições para os seus cidadãos não necessitarem das outras economias e dos outros mercados.

A austeridade por si só não leva a nada que não seja a miséria, aliás como se está a ver pelas constantes revisões de previsões.

O problema da confiança dos mercados não está nos déficit’s mas no estarem a aperceber-se da total incapacidade e incompetência de quem está a gerir os destinos da Europa, que com os seus constantes avanços e recuos, para a esquerda e para a direita, trocas e baldrocas sem um projecto e caminho único estão a deixar bem claro que a Europa deixou de ser um investimento seguro para pormos o nosso dinheiro.

A Europa está condenada se seguir este caminho com estes personagens.

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