quinta-feira, 24 de março de 2011

AS VERDADEIRAS RAZÕES

Isto

Portugal forçado a corrigir dívida para valor acima dos 90 por cento do PIB

e isto

Bruxelas questiona contas públicas portuguesas de 2010

foram as verdadeiras razões que levaram ao que se viu ontem.

Estas são as verdadeiras razões para a falta de confiança dos mercados. Tudo o resto é treta política para consumo próprio.

O Sr. Sócrates percebeu que hoje ia levar nas orelhas no Conselho Europeu e que não teria mais hipóteses de fazer os seus joguinhos e vai daí montou um circo.

Esta é que é a verdade.

Também lá fora vendeu uma imagem que não correspondia à verdade e agora começou a ver destapada a careca, porque afinal as suas contas não eram tão de rigor, pois se o fossem não seria necessário tantas correcções.

E a estratégia foi tão montada que até na sua declaração ao País, começou logo a fazer campanha eleitoral, mostrando qual vai ser o caminho e o discurso:

Fomos as vítimas. Nós queríamos dialogar, mas não quiseram.

Claro que ninguém quer dialogar sobre decisões que já foram anunciadas, comunicadas e comprometidas. O diálogo faz-se antes. Então o Sr. fez as coisas até à revelia dos seus ministros, que andaram tipo baratas tontas sem saber como haviam de reagir para não mostrar que nada sabiam, chegou e comunicou o que se tinha comprometido e depois queria diálogo. Só se fosse para lhe dizerem que fez muito bem, não?

Depois chegaram até ao cúmulo de dizer no Parlamento:

Tomem nota de como as coisas estavam hoje, porque a partir de aqui vai piorar e agora não somos os responsáveis.

Só que quando tomaram o poder na altura disseram uma outra coisa extraordinária:

Estamos a sofrer o que os anteriores fizeram. Estes resultados não são nossa culpa.

Já agora o único efeito desta demissão, é que a partir de agora a crise passou a ser para TODOS e não só para os trabalhadores deste país.

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