segunda-feira, 24 de maio de 2010

JÁ VI O FILME TODO

«Para aqueles que não entendem aquilo que se passa na preparação de uma equipa é fácil tecer alguns comentários adequados à realidade. Os jogadores vêm de alguns dias de trabalho intenso e o ritmo não pode ser o maior. Mas fizeram aquilo que eu queria, que era principalmente jogar com disciplina e organizados. Não queria que a equipa se desorganizasse pelo facto de Cabo Verde não ter arriscado»

«Fizemos muitos remates e se tivéssemos feito dois ou três golos seria melhor para o trabalho que estamos a fazer»

«Estamos a trabalhar, a dar oportunidade aos jogadores que têm jogado menos e a dar descanso a outros, com o intuito de na próxima semana podermos por o pedal a fundo e preparar o primeiro jogo do Campeonato do Mundo.»

Depois de ver o jogo e ler isto, das duas uma, ou esta gente tem a “tal” inteligência que não está ao alcance de todos ou então são muito incompetentes.

As frases de Carlos Queirós que aqui foram transcritas mostram algo aflitivo, ou ele está a querer tirar a culpa de cima dos jogadores, mas com isto corre o risco deles não perceberem que o que fizeram foi uma grande bosta, ou então ele disse mesmo a verdade e aí estamos todos lixados, porque ele está a incutir uma mentalidade muito má à equipa.

Só para se ver a diferença a Inglaterra que escolheu outro finalista para o jogo de abertura, o México, enfiou 3 num estádio com 88 mil pessoas a assistir.

Será que ainda sou eu que estou a ver mal e a prejudicar a Selecção com o que estou a dizer?

Para mim não é aflitivo o resultado, mas a atitude com que o jogo foi abordado. É que em 3 jogos é preciso ganhar… todos. E mais importante que o do Brasil é o da Coreia. É só para avisar, não vão os jogadores pouparem-se contra os asiáticos (como fazem sempre contra equipas menos mediáticas) para estarem a 100% contra o Brasil.

NOTA: Se calhar pediram a Queirós para não ir muito longe no Mundial para não terem de pagar prémios, ajudando assim a combater o déficit – LOL!!!

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