Peço-vos um favor: vamo-nos abstrair dos nomes para analisar esta situação. Em vez de Sporting pensemos em Equipa A, em vez de Vitória de Setúbal falemos em Equipa B, em vez de Liedson, Nuno Santos e Manuel Fernandes, pensemos em Sr. X, Sr. Y e Sr W. Dos árbitros, pensemos somente em árbitro e não em nomes.
Isto que se passou neste golo é inqualificável por parte de todos os actores intervenientes, acrescentando a esta palhaçada as declarações do treinador acerca do seu próprio guarda-redes.
Neste pequeno exemplo está muito bem espelhado tudo o que vale o nosso futebolzeco de trazer por casa, que não transmite valores nenhuns a quem acompanha este pseudo-espectáculo.
E atenção que não está aqui em causa vitórias ou não vitórias, porque como bem li num dos muitos comentários à situação por esta net fora, não foi este golo que deu a vitória.
O fiscal de linha não viu que a bola passou a linha de fundo?
O jogador que marcou o golo não conseguiu perceber o erro do guarda-redes e não tinha sido mais homenzinho devolvendo a bola?
O guarda-redes não podia lavar os ouvidos e jogar em vez de armar-se em árbitro?
O treinador da equipa que levou o golo não devia atacar o árbitro e o jogador da outra equipa por uma tremenda falta de ética e de fair-play, em vez de atacar na praça pública o seu guarda-redes?
Os comentadores não deviam mostrar-se desagradados com a tamanha falta de fair-play do jogador que marcou o golo?
Árbitros medicocres, jogadores medíocres, jogadores sem valores e treinadores, enfim...
Neste caso safou-se apenas o treinador do Sporting quando disse que o balneário estava a sorrir. Pudera!!!
Acham que eu estou a exagerar. Pois. Vejam a diferença:
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