Esta semana acabei de ler este livro que revoluciona tudo o que conhecemos e pensamos sobre publicidade e marketing, e que me fez ter a certeza de que o método como se fazem as sondagens não tem validade nenhuma. Aliás ontem quando vi a entrevista de Portas nos Gato, ele exemplifica muito bem os problemas que podem ocorrer ao fazerem uma sondagem por telefone: “Vai votar no PS?”, “Vai votar no Portas (pode ser o Miguel ou o Paulo)?, etc.
Ao ler este livro e ao ver sair todos os dias sondagens com resultados tão diferentes e vendo aliás o exemplo do que tem acontecido nos últimos tempos, confirmo (minha opinião e para minha única e exclusiva utilização, não para convencer ninguém) que todos estes anúncios são sempre encomendados e com fins muitos diferentes daqueles para os quais deviam servir as sondagens.
A política em Portugal já passou para lá do fundo do poço e se Deus não acudir daqui a dias sai no outro lado do mundo de tão fundo já estar o buraco que está a cavar.
Acreditem que estou a chegar à conclusão que a melhor maneira de seguir a campanha para as Legislativas, por exemplo nos Açores, é não ler ou ouvir as notícias que por cá passam. A propaganda e campanha descaradamente feita recorrendo ao envio de notícias para as redações é mais do que o que a vergonha na cara devia permitir. Chega-se ao cúmulo de noticiar que no dia x vai abrir ao público a obra y, quando o que devia ser notícia é que no dia x abriu ao público a obra y. O contrário só é aceitável quando queremos chamar pessoas para o evento, como por exemplo a inauguração de uma exposição, a estreia de uma peça de teatro ou de um filme, o lançamento de um livro ou um qualquer evento desportivo. Agora anunciar a inauguração de uma obra é pura propaganda política utilizando os meios de comunicação social. Isto para mim tem o efeito contrário ao que querem que tenha, pois já passou o tempo das pessoas serem ceguinhas. E que atire a 1ª pedra o partido que não tem telhados de vidro nesta matéria!!!
Sem comentários:
Enviar um comentário