Para isto ele é "o menor", mas se calhar para levar umas boas calufas da mãe já é um homem.
Para isto é "o menor", mas já pode beber bebidas alcoólicas na boa.
Para isto é "o menor", mas para poder conduzir um microcarro no meio dos outros veículos já tem idade.
Para isto é "o menor", mas para andar numa mota na bisga já tem idade.
Não me interpretem mal. Considero bastante importante que a mãe se preocupe com o rendimento escolar do filho e se verificou que este estava a ser afectado, claro que tinha que agir. Agora daí a considerar que um rapaz de 16 anos foi abusado sexualmente pela professora, façam-me um favor.
NÃO ME LIXEM COM TRETAS DESTAS!!!
10 comentários:
Inteiramente de acordo consigo.
Já agora deixo-lhe esta
Proposta à Blogosfera:
Dia "F" para o crime ambiental da Fajã do Calhau
http://fiatluxcarpediem.blogspot.com/2009/03/proposta-blogosfera-dia-f-para-o-crime.html
Sem dúvida!
Sensionalismo barato.
Mas o que me preocupa bastante, é o facto de os professores pedófilos condenados, continuarem a praticar a profissão sem mácula!
já soube de fonte "segura" que esta história não é bem assim... o rapaz é drogado e a professora (mal em meu ver) apenas o encobria com a questão de faltas, etc... da parte sexual não há provas...
a mãe (segundo me disseram) é daquelas belas "peças" e apenas quis arranjar um bode expiatório...
não estou a defender a professora por ser uma colega de profissão... acho que agiu mal seja de que maneira for... mas tb não é esse filme que estão a contar...
subassus
Caro SPN
Não gostava de ser tão dramático mas há uma letra dos MANIC STREET PREACHERS que espelha muito bem a minha opinião sobre esse assunto: "If You Tolerate This Your Children Will Be Next".
Mas normalmente as histórias não são bem assim como contem.
Cumprimentos.
Ó Jordão,
Do teu comentário o que concordo é que as histórias nunca são bem como as contam.
Quanto ao tolerar, o que é que há para tolerar? Que um rapaz de 16 anos se apaixone por uma rapariga de 27 anos? Quantos dos nossos avós casaram com 16 anos?
Queres saber uma outra coisa? Com a juventude que por aí anda, prefiro que ele tenha relações sexuais com a rapariga de 27, que sabe ao que vai, do que com uma de 15 ou 16, que pode estar de certeza menos preparada.
Quanto ao resto, os pais têm que voltar a perceber que os filhos são seus e que devem ser acompanhados de perto. Isto não vai invalidar que aconteçam coisas, mas certamente que vai fazer com que haja mais diálogo e se calhar mais facilmente se detectem e resolvam possíveis problemas. Uma coisa é certa, se acontecer na minha casa, a minha última preocupação certamente que será recorrer à comunicação social. Isto certamente não abona nada em relação à família e ao objectivo da mãe.
Nestas coisas há que fazer mais algumas perguntas do que somente culpar a professora:
- que acompanhamento faz a mãe do seu filho?
- quantas vezes foi a mãe à escola durante o período para saber como estava a correr a vida escolar do filho?
- o que sabe a mãe da vida extra-escola do filho?
- o que sabe a mãe dos amigos e hábitos do filho?
- quantas vezes a mãe fala com o filho sobre a vida?
- quantas vezes a mãe pergunta ao filho sobre as coisas da escola?
- quantas vezes a mãe saiu ou fez um programa com o filho?
Quanto à professora, cometeu um importante erro e está a pagar por ele. Mas é importante que se perceba que não é única culpada.
Essa agora: “Quantos dos nossos avós casaram com 16 anos” foi digna de um pais terceiro mundista. “E a professora está a pagar pelos seus erros?” Ela está a dar aulas mais parto de casa. Realmente é um castigo e peras!
“Apaixonar-se aos 16 anos”. Isso não se chama paixão mas outra coisa acabada em ão! O que é certo é que o aluno é que perdeu com isso pois ao que consta só teve uma positiva e exactamente na disciplina da tal “professora” que agora fugiu! Mas para os senhores não há qualquer problema nisso! É assim mesmo!
Jordão, antes de continuar a argumentar consigo, gostava que me respondesse a uma pergunta:
- conhece a família, o caso ou as condições em que ocorreu para além daquilo que leu?
É que eu não conheçi, por isto estou a explanar a minha posição relativamente ao cenário em si e reforço que para mim um rapaz de 16 anos se pode ser considerado maduro para fazer determinadas coisas que acarretam grande responsabilidade (conduzir motas, beber bebidas alcoólicas, sair à noite até às tantas) não pode ser desresponsabilizado nesta situação. Por outro lado, é indiscutível que a família não fazia o acompanhamento devido ao caso, porque senão não se aperceberia da evolução das notas somente quando aparecessem as negativas em casa. E mais, pelo que está num comentário acima, talvez até hajam algumas outras questões que possam influenciar tudo.
Volto a frizar que a professora procedeu mal, mas é muito importante que a família assuma as responsabilidades que as tem.
Quanto à questão terceiro mundista, sinceramente não percebo a referência, porque eu não estou a defender que se case aos 16 anos. Estou sim a dizer que muitas pessoas que nós respeitamos o fizeram.
É indiscutível é que a juventude está numa posição complicada, porque acima de tudo as famílias as puseram lá. A instituição família é que perdeu os seus valores e isto reflecte-se em todas as profissões, simplesmente porque todo o profissional também é um membro de uma família. E em todo o seu discurso percebe-se que para si todos são culpados, menos quem mais influência tem na educação das pessoas: OS PAIS.
Só espero é que não chegue ao cúmulo de ser como aquela médica pediatra que ouvi no outro dia na SIC e diga que o aumento de violência que se está a registar no namoro não pode ter origem no exemplo que os miúdos vêem nas suas próprias casas.
Jordão, respeito a sua opinião, mas não posso concordar com ela.
Abraço
Caro SPN, não conheço a família, até porque a questão nem é essa. O problema também não é ele ter 16 e ela 27 mas sim um problema, gravíssimo, de falta de profissionalismo da referida professora. Pela mesma razão de (de ética e deontológica) que os médicos não envolver-se com os seus pacientes, os psicólogos com os seus clientes e por ai fora.
Quanto à questão de “dessa água não beberei” quando disse que “nunca iria para a comunicação social fazer o mesmo”. Se calhar é a única forma de resolver o problema – ao que parece não foi o caso. Mas talvez assim ocorra um inquérito para apurar responsabilidades.
O jornal deu-lhe a oportunidade de responder – pelos menos assim o afirma e ela recusou portanto ela foi a menos prejudicada no meio disso tudo!
Quanto à questão dos casamentos dos nossos avós com 16 anos, não preciso explicar porque é que elas casavam-se com essa idade pois não?
Respeito a sua opinião e não quero impor nada a ninguém. Mas numa coisa estamos de acordo há que mudar muita coisa nas famílias e na juventude.
Um abraço.
Olá
Depois de ler o teu comentário até acho que é em mais do que uma coisa que estamos de acordo.
Sabes, eu não gosto é dos extremismos e dos tudo ou nada, tipo: a culpa é toda da professora ou a culpa é toda da família.
Quanto à questão da comunicação social, foi por isto que eu disse que não seria claramente a minha prioridade, mas concordo contigo que em último caso e face a não tomadas de posição pode ser uma alternativa.
Voltando à questão da idade, no caso desta notícia é a questão que foi colocada como principal e por isto o meu insurgimento, até porque (como a minha cara metade me lembrou hoje) a partir dos 16 anos um jovem já é juridicamente responsável.
Mais importante de tudo é a tua frase final e também o facto de termos conseguido trocar argumentos respeitando a opinião de cada um, coisa rara na nossa blogosfera.
Abraço
PS: Já agora qual foi a repercursão pública da iniciativa DIA F?
Amigos
Mas o aluno tendo parcela de culpa pois ela nao abusou dele vamos ser realistas.
Ela pode ser PRESA ?
O que pode ocorrer nesses casos ?
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