Quando McCain estava a responder a perguntas colocadas por apoiantes, uma senhora na sua vez disse que Obama era árabe. McCain nem a deixou falar mais. Retirou-lhe o microfone da mão e disse para quem quis ouvir que Obama não era árabe, mas que era sim um cidadão honesto e um homem de família com quem tinha divergências de opinião em assuntos fundamentais e nada mais do que isto.
Mais uma vez um enorme exemplo vindo do outro lado, e dado por um homem que tem sido severamente fustigado pelas sondagens, mas que mesmo assim teve a decência de não se aproveitar de um ataque baixo e de passar uma ideia falsa que poderia render-lhe muitos votos.
Sinceramente gostei de ver esta atitude de McCain e acho que deveria ser um exemplo a seguir por cá, onde se adversários se tratam por a outra, ela, machista, etc.
A política faz-se apresentando ideias e esgrimindo argumentos a favor das suas ideias, não com ataques pessoais e de um nível que deixa muito a desejar. A não ser que seja este o nível que queremos, mas depois não nos podemos queixar...
1 comentário:
O McCain, de facto, corrigiu a senhora (e fez muito bem, sem dúvida nenhuma), mas só depois de ter sido criticado na comunicação social durante quase uma semana por não dizer nada quando, em comícios seus, pessoas gritavam «traidor», «terrorista» ou mesmo «matem-no», referindo-se ao Obama.
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