quarta-feira, 16 de março de 2005

P.Q.O.P. AO INTER

FN não vou falar do FCP (sim já sei que és do Tirsense!!!).
HSC também não vou falar do Benfica.
Acho que um evento para ser considerado espectáculo pelos menos 80% tem que ser agradável, entusiasmante, de fazer levantar as bancadas.
Vêm aqui alguma semelhança com a realidade do futebol mundial?
Eu não!!!
Senão vejamos apenas três exemplos:
- Em 8 jogos dos 1/8 de final da Liga dos Campeões (nome desvirtuado quando podem ir até 5º classficados) só um foi considerado espectáculo, pela forma como foi disputado e pela entrega de todos os intervenientes - 12,5%;
- Numa jornada qualquer da "nossa" Superliga em 9 jogos geralmente (para não dizer sempre) 0 (zero) jogos são espectáculo - 0%;
- Quem tem GNT e vê o futebol brasileiro, acho que concorda comigo que se for possível dar % negativa, aplica-se perfeitamente;
Tudo isto vem a propósito do Inter.
Pelo amor de Deus haja justiça divina (no Real já está havendo) para que uma equipa não tenha sucesso só por causa do dinheiro que lá é gasto.
Isto mata o espectáculo.
Já é o 2º ano que uma equipa de trazer por casa do Inter (só conjunto de individualidades que joga com uma táctica de 3º mundo) elimina equipas portuguesas.
Não está em causa se as nossas jogaram bem ou mal, o que está em causa é que jogadores do nível dos que jogam em Itália não podem ficar contentes por jogar em contra-ataque, como se fossem uma qualquer equipa menor da nossa Superliga contra um dos pseudograndes.
É uma vergonha para o futebol como espectáculo e a UEFA em vez de estar preocupada com o que o Mourinho disse ou deixou de dizer, devia estar preocupada em perceber que o futebol está cada vez mais a perder o seu brilho.
Não hajam ilusões: as % de espectáculo no futebol são infímas e não é por um Chelsea x Barcelona ser do outro mundo que todo o futebol é bom.
1º - O Chelsea x Barcelona tem a obrigação de ser sempre assim;
2º - Quantas equipas de futebol existem no mundo e quantos jogos são realizados para que um só faça a diferença?
A UEFA tem de abrir o olho, porque na história mundial já se viu muito gigante cair de olhar tanto para o seu próprio umbigo.

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