Ontem, quando, depois do trabalho e após sair da nossa empresa, nos dirigíamos para o carro, passamos junto ao bem mais precioso que os Açores tem, o mar.
Estava uma grande algazarra na água, tudo porque uma gaivota tinha conseguido apanhar um peixe que levava no bico e depois de o apanhar foi perseguida pelas outras que não estavam a apanhar peixe, mas que quando a viram com um pensaram logo que o queriam "roubar".
Ela na sua tentativa de fugir e não ser roubada, acabou por não conseguir manter o peixe e deixá-lo cair outra vez ao mar, tentanto em seguida ir apanhá-lo, perseguida de perto por todas as outras gaivotas.
Escusado será dizer que nem a 1ª, nem qualquer das outras, apanhou aquele ou outro peixe, porque com a confusão todos tinham fugido, pois não iam ficar à espera de serem apanhados.
Naqueles poucos segundos que demorou este episódio e em que assistimos ao mesmo, pensamos que estávamos a assistir à parábola do que muitas vezes acontece com os negócios num mercado pequeno.
Uma empresa monta-se, instala-se e começa a cativar os seus clientes, começa a criar o seu mercado. Aí, surgem logo um bando de "gaivotas" que até então estavam paradas e instalam-se ao lado da outra, mas que em vez de procurarem o seu próprio "peixe" vão só à procura do que a outra já conseguiu, porque é mais fácil "roubar" do que trabalhar por ele.
O problema é que no fim, tal como no episódio das gaivotas a que assistimos, geralmente nenhum consegue ficar com o "peixe", porque para além de se perder o que já estava apanhado, todos os outros fogem.
Tenta que a tua empresa seja "A" empresa e não somente mais uma que faz o mesmo das outras.
Apanha o teu próprio peixe.
Deixa o do outro em paz.
sábado, 7 de setembro de 2013
PROCURA O TEU PEIXE
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário